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▪ práticas de trabalho pouco flexíveis e consequente dificuldade em mudar
a cultura organizacional;
▪ avaliação insuficiente das necessidades reais das empresas – por
exemplo, desajuste dos perfis profissionais;
▪ menor atratividade do EFP, quando comparado com outros percursos
formativos.
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perfil Que qualidades devem ser consideradas numa relação EFP-empresas?
O nível a que os desafios podem afetar – ou não – o envolvimento dos
empregadores nos programas da FCT é diferenciado. Independentemente dessa
questão, os desafios podem ser superados e as perceções podem ser alteradas.
A solução para um maior grau de envolvimento e para uma integração mais
profunda das entidades empregadoras na prestação de EFP centra-se em
cultivar uma relação positiva.
A confiança e a comunicação constituem os dois princípios fundamentais para a
criação de qualquer relação duradoura. Ao promover uma comunicação eficaz
e uma cooperação de confiança, os profissionais de EFP asseguram que os
empregadores estão mais envolvidos na melhoria da FCT. De acordo com os
grupos locais de especialistas, estes dois princípios moldam a filosofia de
qualquer relação EFP-empresas, que se constrói também através das seguintes
qualidades, entre outras:
▪ compromisso - as partes envolvidas acreditam e sentem que vale a pena
despender tempo e energia para cultivar e sustentar a relação EFP-
empresa;
▪ abrangência - os empregadores estão envolvidos em diferentes aspetos e
atividades, desde o mapeamento das necessidades do mercado de
trabalho e dos percursos profissionais até à conceção de currículos,
práticas da FCT ou promoção da internacionalização;
▪ continuidade – uma relação EFP-empresas de longo prazo é ativamente
construída e cultivada, em oposição a uma parceria isolada, ocasional ou
de curto prazo, baseada em necessidades esporádicas;
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