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também essenciais para a definição detalhada de todas as responsabilidades e
funções que um colaborador deve desempenhar. Outro papel útil para os
empregadores neste processo prende-se com a identificação de lacunas de
competências, incluindo no âmbito das competências transversais a qualquer
área profissional.
O estabelecimento de fortes laços de trabalho entre os prestadores de EFP e os
empregadores durante o processo de conceção dos currículos possibilita outras
vantagens, tais como: a uniformização dos cursos; a certificação reconhecida
pelos setores profissionais e a possibilidade de transferência entre
empregadores.
Sintetizam-se algumas recomendações adicionais para os centros de EFP
durante a fase de construção conjunta de currículos e de perfis profissionais:
▪ trabalhar com os empregadores para rever e ajustar cursos existentes ou
desenvolver novos cursos que considerem, além das necessidades das
empresas locais e regionais, as orientações nacionais/governamentais
relativas às políticas de emprego;
▪ solicitar aos empregadores materiais, cenários e exemplos reais do local
de trabalho para ajudar a contextualizar as orientações fornecidas pelos
formadores nos centros de formação;
▪ solicitar aos empregadores que determinem a certificação que valorizam
para cada perfil profissional.
Apresentam-se, seguidamente, exemplos de outras atividades que são
realizadas nos oito países parceiros do projeto BRIDGES no que se refere à
construção conjunta de currículos e de percursos profissionais entre
prestadores de EFP e empregadores.
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